PEC 352: Fim das Coligações divide opiniões na Câmara Campinense

De acordo com o vereador presidente Antonio Alves Pimentel Filho, o Senado e a Câmara Federal, estão fazendo um grande laboratório no Brasil, usando os mais de 60 Mil vereadores em todo país, para justificar o pedido do povo brasileiro, que clama por justiça e por mais moralização na política e com o bem público.
“Sei que é necessário dar um basta nas ditaduras partidárias e no comercio de Legendas, mas, transferir a punição imediata para as próximas eleições, só penalizará os vereadores, pois só terá condição de se eleger, os mais fortes financeiramente, que por sua vez, nem sempre representam os anseios da sociedade ou dos mais humildes” alertou Pimentel Filho.
Da mesma forma o vereador Napoleão Maracajá, (PC do B) destacou que, a aprovação desta reforma, passa anos luz do que a sociedade organizada tem debatido, pois, beneficiará quem já esta no poder, e ou de quem dispõe de muitos recursos financeiros. O vereador Miguel Rodrigues, (PPS) considerou que a decisão, tem a intenção de coibir a promiscuidade política, através da venda de Legendas, mas, tem o lado negativo, pois, vai impedir os representantes mais humildes não consigam se eleger, e o resultado beneficiará apenas a Elite política.
Por outro lado, o vereador Nelson Gomes Filho, (PRP), acha que a decisão é Válida, e defende como exemplo, que os 23 vereadores eleitos para a Câmara Municipal, sejam os mais votados, pois, hoje devido as coligações, existem vereadores com 4 Mil votos que ficaram de fora desta Legislatura, enquanto outros, que obtiveram apenas 2 mil votos, assumiram a vereança devido as coligações.
O vereador João Dantas, também é favorável ao fim das coligações, e destaca que, em dois momentos de sua vida política, esteve nos dois lados da moeda. ”No ano de 2004 fui eleito por força das coligações, já em 2012 fui o 6º vereador mais votado em Campina, quando obtive mais de 4 mil votos e fiquei na suplência, e desta forma, vereadores com pouco mais de 1 Mil votos entraram nesta Legislatura”.
A proposta, que agora seguirá para análise na Câmara dos Deputados, foi aprovada em plenário por 62 votos favoráveis, três contrários e com uma abstenção. A proposta prevê o fim das coligações em eleições proporcionais, ou seja, a aliança de partidos será permitida somente nas eleições majoritárias – para presidente, governadores e senadores.
Dirp. CMCG
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