Primeira-dama da Paraíba: "Sou mulher do meu tempo, emancipada e bem resolvida"

Reprodução/UOL
O jornal Folha de São Paulo publica neste final de semana outra reportagem sobre a primeira dama da Paraíba, Pâmela Bório, 29 anos.
Leia trechos.
A mulher do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), 52, considera-se invejada por sua "beleza, carreira bem-sucedida, família estruturada, vida acadêmica e contatos importantes".
Nesses dois anos como primeira-dama, causou frisson nas redes sociais ao posar com uma bolsa de grife francesa, bater boca com políticos e, em especial, quando exibiu na internet um novíssimo jogo de lingeries.
"Presente para mim, mas quem curte é o maridão", escreveu à época, junto com a foto das peças íntimas.
Nos últimos dias, porém, o frisson em torno de Pâmela não veio de imagens e declarações na internet, mas de uma auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba sobre gastos na residência oficial do governo, a Granja Santana.
De acordo com o documento, Pâmela encomendou sem licitação produtos de cama e banho e acessórios para um quarto de bebê.
Pediu orçamentos às lojas e priorizou seu gosto pessoal, em vez do menor preço, diz o relatório.
A auditoria do TCE, como mostrou a revista "IstoÉ" na semana passada, acrescenta ser "curiosa" a quantidade de farinha láctea adquirida: 460 latas em menos de 30 dias.
Houve ainda gastos com "cauda de lagosta de primeira", "bacalhau do Porto" e "carne de carneiro sem osso".
"Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo", afirma o chefe da Casa Civil, Lúcio Flávio Valadares.
"Se assinei algo [para receber os produtos], deve ter sido na correria do momento, pois sempre estava apta a ajudar. Me recordo que atendi a inúmeras solicitações da administração da Granja", afirma a primeira-dama.
Nas ruas, táxis e repartições públicas de João Pessoa, a Folha perguntou sobre o casal Pâmela e Ricardo. Como resposta, algumas ironias e o apelido de "A Bela e a Fera".
A primeira-dama comenta: "Admiro o caráter, a sensibilidade e o senso de humor de Ricardo [o governador]. Ele tem porte, um sorriso que me ilumina".
Procurado, o governador não quis falar.
Pâmela já amamentou em público e diz que não se acha tão bonita. "Juízos de valor e estereótipos são incoerentes com minha história de vida."
No staff do governador, a primeira-dama é rotulada como "impetuosa", em especial quando está diante de um teclado e conectada à internet. Mas ninguém ousa lhe impor limites ou sugerir que se afaste das redes sociais.
Durante o julgamento do mensalão, exaltou o ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em meio ao caso Rosemary Noronha, bateu forte no ex-presidente Lula. "Fiquei com nojo dele", declarou via internet. O PSB do marido é aliado do PT na esfera nacional.
A primeira-dama falou com a Folha por e-mail e por um canal fechado de bate-papo de uma rede social.
"Sou mulher do meu tempo, emancipada e bem resolvida", diz ela, que vê os questionamentos sobre os gastos como uma manobra da oposição e afirma apoiar "qualquer investigação de uso indevido do dinheiro público".
O que o governador fez para conquistá-la? "Conversas inteligentes a fio...".
*fonte: Uol
Leia trechos.
A mulher do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), 52, considera-se invejada por sua "beleza, carreira bem-sucedida, família estruturada, vida acadêmica e contatos importantes".
Nesses dois anos como primeira-dama, causou frisson nas redes sociais ao posar com uma bolsa de grife francesa, bater boca com políticos e, em especial, quando exibiu na internet um novíssimo jogo de lingeries.
"Presente para mim, mas quem curte é o maridão", escreveu à época, junto com a foto das peças íntimas.
Nos últimos dias, porém, o frisson em torno de Pâmela não veio de imagens e declarações na internet, mas de uma auditoria do Tribunal de Contas da Paraíba sobre gastos na residência oficial do governo, a Granja Santana.
De acordo com o documento, Pâmela encomendou sem licitação produtos de cama e banho e acessórios para um quarto de bebê.
Pediu orçamentos às lojas e priorizou seu gosto pessoal, em vez do menor preço, diz o relatório.
A auditoria do TCE, como mostrou a revista "IstoÉ" na semana passada, acrescenta ser "curiosa" a quantidade de farinha láctea adquirida: 460 latas em menos de 30 dias.
Houve ainda gastos com "cauda de lagosta de primeira", "bacalhau do Porto" e "carne de carneiro sem osso".
"Tudo do relatório nós compramos. Chama a atenção, mas está dentro da lei. Não há como não ter despesas com a primeira-dama, que não tem cartão corporativo", afirma o chefe da Casa Civil, Lúcio Flávio Valadares.
"Se assinei algo [para receber os produtos], deve ter sido na correria do momento, pois sempre estava apta a ajudar. Me recordo que atendi a inúmeras solicitações da administração da Granja", afirma a primeira-dama.
Nas ruas, táxis e repartições públicas de João Pessoa, a Folha perguntou sobre o casal Pâmela e Ricardo. Como resposta, algumas ironias e o apelido de "A Bela e a Fera".
A primeira-dama comenta: "Admiro o caráter, a sensibilidade e o senso de humor de Ricardo [o governador]. Ele tem porte, um sorriso que me ilumina".
Procurado, o governador não quis falar.
Pâmela já amamentou em público e diz que não se acha tão bonita. "Juízos de valor e estereótipos são incoerentes com minha história de vida."
No staff do governador, a primeira-dama é rotulada como "impetuosa", em especial quando está diante de um teclado e conectada à internet. Mas ninguém ousa lhe impor limites ou sugerir que se afaste das redes sociais.
Durante o julgamento do mensalão, exaltou o ministro Joaquim Barbosa, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em meio ao caso Rosemary Noronha, bateu forte no ex-presidente Lula. "Fiquei com nojo dele", declarou via internet. O PSB do marido é aliado do PT na esfera nacional.
A primeira-dama falou com a Folha por e-mail e por um canal fechado de bate-papo de uma rede social.
"Sou mulher do meu tempo, emancipada e bem resolvida", diz ela, que vê os questionamentos sobre os gastos como uma manobra da oposição e afirma apoiar "qualquer investigação de uso indevido do dinheiro público".
O que o governador fez para conquistá-la? "Conversas inteligentes a fio...".
*fonte: Uol
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