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domingo, 6 de maio de 2012

Conselheiro do Campinense Clube é ameaçado


Conselheiro Gustavo Ribeiro, policial civil Júlio César e radialista Onivaldo Elias. Foto: Montagem/Paraibaonline
Antes de a bola começar a rolar para Campinense e Sousa, neste domingo (06), partida que decide a segunda fase do Campeonato Paraibano 2012 e pode garantir o rubronegro como campeão da temporada, polêmicas sobre uma suposta armação de resultado começaram a circular nos bastidores do futebol de Campina Grande.

Caso a Raposa, que pode até perder por um gol de diferença, confirme o favoritismo e vença o cruzamento olímpico, automaticamente, o Treze, parte interessada no resultado, torna-se vice-campeão paraibano por ter sido segundo colocado na fase inicial do certame.

Com esse posto na classificação final do Estadual, o Galo ganharia direito de participar do Campeonato Brasileiro da Série D desse ano e da Copa do Nordeste de 2013, torneios que envolvem ajuda financeira da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de cotas de patrocínio e transmissões televisivas.

Inevitavelmente, dada a inusitada situação de um rival precisar do outro para seguir com o calendário futebolístico preenchido, as teorias conspiratórias sobre uma manipulação de resultado por parte do Campinense, para beneficiar o Sousa em detrimento do Treze, pautaram as conversar de raposeiros e trezeanos desde a última quarta-feira.

Entretanto, na manhã deste sábado (05), o conselheiro da Raposa, Gustavo Ribeiro, procurou a Polícia Civil e prestou queixa após receber uma carta de conteúdo ameaçador.

Segundo Ribeiro, um envelope com a tal carta e um CD foi entregue por um mototaxista na sede da Rádio Cariri AM, a qual o destinatário trabalha. 

- O conteúdo diz que eu e Zito Buarque (colaborador do Campinense) teríamos pressionado o treinador Freitas Nascimento para que ele facilitasse o jogo. Os autores, em determinados trechos, dizem que caso o Campinense facilite para o Sousa e acabe perdendo a partida, eu correria algum risco. Sequer tiveram a prudência e o respeito de verificar que Zito encontra-se em São Paulo se recuperando de uma cirurgia. Por tanto isso é prova que nada aconteceu. Mas o sistema de câmeras da rádio flagrou o momento que o mototaxista entregou a carta e junto com a polícia, conseguimos encontrar o remetente – detalhou Gustavo.

Na delegacia

De posse das imagens do sistema de vídeo da Rádio Cariri, bem como da carta enviada ao conselheiro do Campinense, a Polícia Civil conseguiu identificar o mototaxista que entregou a encomenda, chegando em seguida ao endereço do remetente.

Conforme o policial Júlio César (foto), que está atuando ao lado do delegado Erissandro Andrade nas investigações, um dos autores das ameaças é o integrante da Torcida Jovem do Galo, Marciano Brito, residente na rua Felipe Camarão, número 23, no bairro do São José, em Campina Grande.

- A carta tem realmente trechos que denotam ameaças ao diretor do Campinense. Nós chegamos até o Marciano e ele assumiu a autoria da carta. O acusado revelou também a participação do radialista Onivaldo Elias e do diretor de futebol do Treze Alankardec Moares na elaboração do material. Os três nomes estão registrados no Boletim de Ocorrência e a partir de segunda-feira o delegado Erissandro vai dar prosseguimento ao inquérito. Possivelmente, até a quarta-feira os envolvidos vão ser intimados a prestar depoimento – esclareceu o policial civil.

O Código Penal Brasileiro prevê a ameaça como crime no artigo 147, onde versa que “ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave” pode render detenção de seis meses a um ano ou multa.

Após o registro do Boletim de Ocorrência, Gustavo Ribeiro disse que espera agora uma retratação dos envolvidos. Caso isso aconteça, a queixa será retirada.

A reportagem de PARAIBAONLINE/ESPORTESPB não conseguiu contato com o torcedor Marciano Brito, nem com o diretor do Treze Alankardec Moraes.

Já o radialista Onivaldo Elias falou sobre o assunto e assumiu a responsabilidade pela elaboração da carta, mas negou que haja “qualquer tipo de ameaça”.

- Não existe nada de carta ameaçadora. De forma nenhuma escrevemos isso. O que realmente acontece é que foi feita uma solicitação da maior torcida do Estado a Gustavo Ribeiro e ao Campinense para que o clube não abra o jogo para o Sousa. Fiz isso porque existe um zumzumzum (sic) na cidade de que o time vai facilitar o jogo para beneficiar o Sousa e prejudicar o Treze Futebol Clube. Essa questão de ameaça de morte é mentira escabrosa. O que está acontecendo aí é uma chantagem emocional ou talvez uma desculpa esfarrapada. A carta é somente uma solicitação de um torcedor chamado Onivaldo Elias de Oliveira, conhecido em Campina como Bob Esponja, que sou eu – declarou.


Fonte: Paraíbaonline.com.br

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