Transferência de indiciados por estupro coletivo em Queimadas causa tumulto no presídio PB1

Um tumulto gerou confusão no Presídio de Segurança Máxima PB1, em
Jacarapé, João Pessoa, da madrugada à manhã de ontem, 24. O motivo foi a
transferência, da sala de reconhecimento para celas comuns, dos sete
envolvidos nos crimes de estupro de cinco mulheres e assassinato de duas
delas, em Queimadas, interior do Estado. Embora a direção do presídio e
a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) tenham
negado que esta foi a causa da hostilidade, a situação foi imediatamente
controlada e deixou os líderes da segurança estadual em reuniões
durante a manhã de ontem.
O diretor da penitenciária, Capitão Sérgio Fonseca, afirmou que o tumulto foi causado por detentos de três celas que batiam nas grades e ameaçavam os agentes penitenciários dizendo que eles não poderiam se aproximar das celas. Ele desmentiu que o mau comportamento foi ocasionado pela mudança de sala dos sete acusados no crime de Queimadas, ocorrido no último dia 12.
Devido à confusão, quatro presos que teriam iniciado o tumulto foram levados por volta das 9h30 de ontem, para a 9ª Delegacia Distrital para responder por desacato a autoridade. Ainda de acordo com o Capitão Sérgio Fonseca, os agentes revistaram as celas, mas não encontraram nada de anormal. Em decorrência da confusão, as visitas no Pavilhão 2 do presídio foram suspensas durante todo o dia.
De acordo com a Seap, a situação foi controlada de imediato, e na ocasião, foi acionado o Grupo Penitenciário de Operações Especiais da Paraíba (Gepoe), criado recentemente. Além disso, o reforço policial foi complementado por integrantes do Pelotão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar.
Banho de sol separados
Ao todo, os criminosos de Queimadas passaram oito dias na sala de reconhecimento, e desde ontem, ocuparam celas comuns, dividindo espaço com mais cinco presos que cumprem pena por estupro. O secretário estadual da Administração Penitenciária da Paraíba, Harrison Targino, recomendou à direção do PB1 os cuidados necessários para que o sistema prisional garanta a integridade física dos referidos presos, bem como dos outros detentos. “A garantia contra hostilidades ao grupo de Queimadas é a de que eles dividem cela com apenados que cumprem pena pelo mesmo tipo de crime que cometeram. Além disso, os sete passarão a tomar banho de sol em horários diferenciados, sempre depois da maioria dos outros presidiários”, assegurou o capitão Sérgio Fonseca.
O secretário informou que a natureza dos crimes em Queimadas exige determinados cuidados, e que por isso, os acusados passaram por um prazo de isolamento. “Mas eles já estão em celas comuns, tratados como prisioneiros comuns e à espera de decisão da Justiça”, acrescentou. Segundo ele, a transferência de presos de celas de isolamentos para celas comuns é feita após consulta ao Ministério Público e à Justiça. No entanto, o secretário explicou que a decisão é fundamentalmente administrativa, determinada pela Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe), a partir de dados da direção da unidade, que avalia as condições para a colocação de presos em celas comuns.
A decisão de levá-los para as celas comuns ocorreu ontem, após reunião entre membros da Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe) e a direção da unidade. Eles estão no PB2, em uma ala onde estão criminosos considerados de alta periculosidade. “O estado tem o dever de garantir a integridade física de qualquer preso. Eles estão em um local adequado”, declarou o gerente da Gesipe, coronel José Cláudio do Nascimento. Segundo ele, a direção está cumprindo o que determina uma norma.
Faz parte da rotina de todos os detentos. Depois de um período no setor de reconhecimento, seguem para celas comuns. Porém, tivemos o cuidado de mandá-los para locais onde estão detentos com a mesma tipificação de crime, considerando que há uma intolerância entre os presidiários, quando se trata de estupro”, disse. A direção do PB1 descartou os boatos de que os presos teriam sido torturados e que os agentes teriam efetuado disparos em direção aos detentos.
O diretor da penitenciária, Capitão Sérgio Fonseca, afirmou que o tumulto foi causado por detentos de três celas que batiam nas grades e ameaçavam os agentes penitenciários dizendo que eles não poderiam se aproximar das celas. Ele desmentiu que o mau comportamento foi ocasionado pela mudança de sala dos sete acusados no crime de Queimadas, ocorrido no último dia 12.
Devido à confusão, quatro presos que teriam iniciado o tumulto foram levados por volta das 9h30 de ontem, para a 9ª Delegacia Distrital para responder por desacato a autoridade. Ainda de acordo com o Capitão Sérgio Fonseca, os agentes revistaram as celas, mas não encontraram nada de anormal. Em decorrência da confusão, as visitas no Pavilhão 2 do presídio foram suspensas durante todo o dia.
De acordo com a Seap, a situação foi controlada de imediato, e na ocasião, foi acionado o Grupo Penitenciário de Operações Especiais da Paraíba (Gepoe), criado recentemente. Além disso, o reforço policial foi complementado por integrantes do Pelotão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar.
Banho de sol separados
Ao todo, os criminosos de Queimadas passaram oito dias na sala de reconhecimento, e desde ontem, ocuparam celas comuns, dividindo espaço com mais cinco presos que cumprem pena por estupro. O secretário estadual da Administração Penitenciária da Paraíba, Harrison Targino, recomendou à direção do PB1 os cuidados necessários para que o sistema prisional garanta a integridade física dos referidos presos, bem como dos outros detentos. “A garantia contra hostilidades ao grupo de Queimadas é a de que eles dividem cela com apenados que cumprem pena pelo mesmo tipo de crime que cometeram. Além disso, os sete passarão a tomar banho de sol em horários diferenciados, sempre depois da maioria dos outros presidiários”, assegurou o capitão Sérgio Fonseca.
O secretário informou que a natureza dos crimes em Queimadas exige determinados cuidados, e que por isso, os acusados passaram por um prazo de isolamento. “Mas eles já estão em celas comuns, tratados como prisioneiros comuns e à espera de decisão da Justiça”, acrescentou. Segundo ele, a transferência de presos de celas de isolamentos para celas comuns é feita após consulta ao Ministério Público e à Justiça. No entanto, o secretário explicou que a decisão é fundamentalmente administrativa, determinada pela Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe), a partir de dados da direção da unidade, que avalia as condições para a colocação de presos em celas comuns.
A decisão de levá-los para as celas comuns ocorreu ontem, após reunião entre membros da Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe) e a direção da unidade. Eles estão no PB2, em uma ala onde estão criminosos considerados de alta periculosidade. “O estado tem o dever de garantir a integridade física de qualquer preso. Eles estão em um local adequado”, declarou o gerente da Gesipe, coronel José Cláudio do Nascimento. Segundo ele, a direção está cumprindo o que determina uma norma.
Faz parte da rotina de todos os detentos. Depois de um período no setor de reconhecimento, seguem para celas comuns. Porém, tivemos o cuidado de mandá-los para locais onde estão detentos com a mesma tipificação de crime, considerando que há uma intolerância entre os presidiários, quando se trata de estupro”, disse. A direção do PB1 descartou os boatos de que os presos teriam sido torturados e que os agentes teriam efetuado disparos em direção aos detentos.
- Jornal Correio
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.