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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Transferência de indiciados por estupro coletivo em Queimadas causa tumulto no presídio PB1

Transferência de indiciados por estupro coletivo em Queimadas causa tumulto no presídio  PB1
Um tumulto gerou confusão no Presídio de Segurança Máxima PB1, em Jacarapé, João Pessoa, da madrugada à manhã de ontem, 24. O motivo foi a transferência, da sala de reconhecimento para celas comuns, dos sete envolvidos nos crimes de estupro de cinco mulheres e assassinato de duas delas, em Queimadas, interior do Estado. Embora a direção do presídio e a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) tenham negado que esta foi a causa da hostilidade, a situação foi imediatamente controlada e deixou os líderes da segurança estadual em reuniões durante a manhã de ontem.

O diretor da penitenciária, Capitão Sérgio Fonseca, afirmou que o tumulto foi causado por detentos de três celas que batiam nas grades e ameaçavam os agentes penitenciários dizendo que eles não poderiam se aproximar das celas. Ele desmentiu que o mau comportamento foi ocasionado pela mudança de sala dos sete acusados no crime de Queimadas, ocorrido no último dia 12.

Devido à confusão, quatro presos que teriam iniciado o tumulto foram levados por volta das 9h30 de ontem, para a 9ª Delegacia Distrital para responder por desacato a autoridade. Ainda de acordo com o Capitão Sérgio Fonseca, os agentes revistaram as celas, mas não encontraram nada de anormal. Em decorrência da confusão, as visitas no Pavilhão 2 do presídio foram suspensas durante todo o dia.

De acordo com a Seap, a situação foi controlada de imediato, e na ocasião, foi acionado o Grupo Penitenciário de Operações Especiais da Paraíba (Gepoe), criado recentemente. Além disso, o reforço policial foi complementado por integrantes do Pelotão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar.

Banho de sol separados

Ao todo, os criminosos de Queimadas passaram oito dias na sala de reconhecimento, e desde ontem, ocuparam celas comuns, dividindo espaço com mais cinco presos que cumprem pena por estupro. O secretário estadual da Administração Penitenciária da Paraíba, Harrison Targino, recomendou à direção do PB1 os cuidados necessários para que o sistema prisional garanta a integridade física dos referidos presos, bem como dos outros detentos. “A garantia contra hostilidades ao grupo de Queimadas é a de que eles dividem cela com apenados que cumprem pena pelo mesmo tipo de crime que cometeram. Além disso, os sete passarão a tomar banho de sol em horários diferenciados, sempre depois da maioria dos outros presidiários”, assegurou o capitão Sérgio Fonseca.

O secretário informou que a natureza dos crimes em Queimadas exige determinados cuidados, e que por isso, os acusados passaram por um prazo de isolamento. “Mas eles já estão em celas comuns, tratados como prisioneiros comuns e à espera de decisão da Justiça”, acrescentou. Segundo ele, a transferência de presos de celas de isolamentos para celas comuns é feita após consulta ao Ministério Público e à Justiça. No entanto, o secretário explicou que a decisão é fundamentalmente administrativa, determinada pela Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe), a partir de dados da direção da unidade, que avalia as condições para a colocação de presos em celas comuns.

A decisão de levá-los para as celas comuns ocorreu ontem, após reunião entre membros da Gerência Executiva do Sistema Penitenciário (Gesipe) e a direção da unidade. Eles estão no PB2, em uma ala onde estão criminosos considerados de alta periculosidade. “O estado tem o dever de garantir a integridade física de qualquer preso. Eles estão em um local adequado”, declarou o gerente da Gesipe, coronel José Cláudio do Nascimento. Segundo ele, a direção está cumprindo o que determina uma norma.

Faz parte da rotina de todos os detentos. Depois de um período no setor de reconhecimento, seguem para celas comuns. Porém, tivemos o cuidado de mandá-los para locais onde estão detentos com a mesma tipificação de crime, considerando que há uma intolerância entre os presidiários, quando se trata de estupro”, disse. A direção do PB1 descartou os boatos de que os presos teriam sido torturados e que os agentes teriam efetuado disparos em direção aos detentos.



  • Jornal Correio
Foto - Correio

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