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Vereador Buchada solicita providencias para comunidades em CG

Cícero Rodrigues BuchadaNa última terça-feira 19, o Vereador Cícero Rodrigues- PROS apresentou na CMCG uma propositura pedindo a Prefeitura da cidade, a melhoria da Iluminação Pública na Av: Manoel Mota no Bairro do Bodocongo até Lagoa de Dentro no Distrito de São José da Mata, pois a falta de iluminação causa insegurança aos moradores e facilita a ação de criminosos, visando ainda que ter iluminação pública e de qualidade também é um direito de todos os cidadãos.

Ainda voltado a infraestrutura e aos direitos dos cidadãos campinenses o Vereador, apresentou outro requerimento a casa legislativa solicitando a construção de uma Praça Pública na referida Av: Manoel Mota, a fim de proporcionar lazer e conforto para os moradores e frequentadores do local.


Ascom
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TARADO AUTOMOTIVO: Homem é flagrado trasando com um “Golzinho bem quente”

Fazer sexo no carro com um parceiro é uma prática adotada por muita gente, mas e fazer com o carro? Isso mesmo! Um homem foi flagrado e gravado por um cinegrafista amador mantendo relações sexuais com o escapamento de um veículo em Rondônia. Mesmo percebendo que estava sendo filmado, ele seguiu com o ato. Segundo relatos, o acusado parece sofrer de problemas mentais.
Dessa vez a vítima foi um Volkswagen, modelo Gol, zero quilômetro de uma concessionária de Jaru, que estava de bobeira no pátio. Segundo informações, o homem, que já ficou conhecido no município como “Tarado do carro” e teria preferência por carros populares, principalmente: Celta e Uno.
Ele também se importaria se o escapamento está quente ou frio, é só o motorista se afastar do veículo e ele já se abaixa atrás do carro e pratica o bizarro ato sexual. O vídeo circula pelas redes sociais e possui milhares de acessos.


Política Mais Cedo
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Atuação Parlamentar: Vereador Buchada esteve hoje dia 11 de Maio pela manhã, na assinatura da ordem de serviço


                  Vereador Buchada esteve hoje dia 11 de Maio pela manhã, na assinatura da ordem de serviço da 1º Etapa da implantação do binário da Av. Assis Chateaubriand com asfaltamento da Rua Sergipe e melhorias dos acessos ás ruas Minas Gerais e Alagoas, ações previstas no plano de Mobilidade Urbana, executadas pela PMCG, onde o asfaltamento da Rua Sergipe corresponde a um requerimento já aprovado na CMCG de autoria do Vereador Buchada!!
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Uma presidente que tem medo

Contrariando o próprio PT, Dilma resolve não fazer o tradicional pronunciamento do Dia do Trabalho e expõe seu isolamento. Sem falar com empresários e políticos, agora ela abre mão da interlocução com a sociedade

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)
Depois de outorgar o diálogo com os empresários ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e delegar a articulação política ao vice-presidente, Michel Temer, ao governo da presidente Dilma Rousseff restava a tentativa de retomar a interlocução com o povo brasileiro. Não resta mais. Apesar de ter sido reeleita por um partido que homenageia a classe trabalhadora em seu nome, Dilma resolveu não fazer o tradicional pronunciamento do Dia do Trabalho. A decisão realçou a lacuna de poder existente hoje no País e o encastelamento da presidente – a cada dia mais isolada e distante dos anseios da sociedade.
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O temor de que sua fala fizesse ressoar mais uma vez no País o batuque de panelas empunhadas por brasileiros insatisfeitos pesou mais do que o costume de aparecer em rede nacional de TV na véspera do 1º de Maio. O medo também falou mais alto que a necessidade de esclarecer aos eleitores as recentes medidas impopulares adotadas pelo governo. Entre elas, um ajuste fiscal que, até agora, só se aplicou à população. Enquanto o governo resiste a cortar na própria carne, reduzindo os custos de uma máquina colossal, os políticos são contemplados com indecorosos aumentos do Fundo Partidário. Para escapar das manifestações, o Planalto resolveu blindar a presidente. No dia do Trabalho, Dilma permanecerá circunscrita aos limites do Palácio da Alvorada, em Brasília, à prova de panelaços e vaias. Pelo computador, mandará mensagens às redes sociais, certamente sem deixar de combinar antes com seus auxiliares e com o marqueteiro João Santana.
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A desistência do pronunciamento presidencial aos trabalhadores na noite da véspera do feriado, decidida na segunda-feira 27 em reunião que contou com a presença de nove ministros, desagradou até o PT. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade ligada ao partido, ainda tentou mobilizar a bancada do PT no Congresso para convencer Dilma a fazer pelo menos uma fala curta, de três a cinco minutos, em vez dos longos 12 minutos que marcaram sua aparição no 1º de maio do ano passado. Em vão. Os resultados da pesquisa mensal de emprego do IBGE que apontaram a queda no rendimento do trabalhador - só comparáveis ao mês de fraco desempenho econômico de janeiro de 2003 - enterraram de vez qualquer articulação para demover Dilma da ideia de não se expor na televisão. O IBGE ainda divulgou que o desemprego em março atingiu 6,2%, a terceira alta em três meses. “Com medo de mais um panelaço, a presidente Dilma não vai mais fazer o que ela gosta: torrar dinheiro público para plantar mentiras em cadeia de rádio e televisão”, ironizou o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA). “A Dilma, que se dizia coração valente, fugiu de explicar ao povo brasileiro o porquê dessa supressão de direitos trabalhistas”, criticou o líder da minoria na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). Na semana passada, até o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não poupou palavras para condenar a decisão da presidente. Em reunião com sindicalistas, Renan afirmou que Dilma faz um “governo adolescente” e que o silêncio da presidente é um erro político. “Assim dá a impressão de que não tem o que dizer”, afirmou Renan.
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Desde o governo Fernando Henrique Cardoso, iniciado em 1995, apenas duas vezes um presidente deixou de ocupar a cadeia de rádio e televisão para saudar os trabalhadores pelo Dia Mundial do Trabalho. Isso ocorreu nos anos de 2003 e 2009, durante o governo Lula. Em vez de usar a TV, o presidente participou de eventos públicos. O primeiro foi uma missa em homenagem aos trabalhadores em São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo e da militância trabalhista de Lula. Já em 2009, Lula participou, em companhia de Dilma, que era sua ministra da Casa Civil, de cerimônia da primeira extração de petróleo do campo de Tupi, no Rio de Janeiro. Sobre petróleo, então, é que Dilma não quer falar mesmo.
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O receio de enfrentar a população não se reflete apenas na decisão de não se dirigir aos brasileiros no Dia do Trabalho. A agenda e a estrutura de segurança da Presidência da República mostram que, ultimamente, Dilma prefere não ir até onde o povo está. Nos últimos dias, ela está mais recolhida e evita, até mesmo, divulgar todos os compromissos da agenda oficial, como o encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dia 27, em São Paulo. Quando o evento foi aberto ao público, caso da visita às áreas atingidas por tornado em Xanxerê (SC), o cordão de isolamento fez-se presente. Não à toa o efetivo do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ganhou reforço de 17 funcionários. A preocupação da equipe de segurança do Planalto é a exposição da presidente em situações de corpo-a-corpo, contatos que se repetiram sem nenhum incidente durante a campanha de 2014.
Os efeitos da rejeição a presidente já afetam os aliados e representantes do governo em eventos País afora. Na segunda-feira 27, o vice-presidente Michel Temer teve que deixar uma feira agropecuária em Ribeirão Preto (SP) sem discursar, depois de ser hostilizado por um grupo de 50 manifestantes. No mesmo dia, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, teve sua aula na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas na Universidade de São Paulo (USP) interrompida por integrantes de movimento social em defesa do transporte público. Nas reuniões de bancada no Congresso, deputados e senadores petistas também narram abordagens constrangedoras de cidadãos irritados com o PT em salas de embarque de aeroportos. A desaprovação das ruas ilustra os números de avaliação do governo. Às vésperas do segundo turno das eleições, 19% dos brasileiros consideravam a administração de Dilma ruim ou péssima. Agora, são 60%, cenário este que tende a se manter ou até piorar mantida a inexplicável postura da presidente de fazer ouvidos moucos para os ecos das ruas.
Foto: Alan Marques/Folhapress, Divulgação; Pedro Amatuzzi/Código 19/Estadão Coteúdo; Renato Lopes RP/Futura Press; Weber Sian/A Cidade; CLAUDIO GATTI
Fonte: http://www.istoe.com.br
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Jovens, bem preparados e sem emprego

Como a crise e a falta de perspectiva ameaçam a juventude mais escolarizada e capacitada que o País já formou

Camila Brandalise, Fabíola Perez e Raul Montenegro
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Há seis meses, o administrador de empresas Carlos Negri, 27 anos, recebeu a notícia mais temida em tempos de crise: a empresa em que trabalhava faria cortes na equipe. Formado em administração de empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com MBA em Riscos e Compliance, o jovem atuava na área de fiscalização e processos da Companhia Siderúrgica Nacional. Com a recessão, as metas de lucro não foram atingidas e ele foi demitido. Assimilado o revés, Negri começou a procurar emprego em sites especializados e a enviar currículos para empresas. Mesmo com formação exemplar e experiência na área, nenhuma empresa o chamou. Neste ano, teve apenas um retorno, mas a vaga não era compatível com seus anseios e ele decidiu procurar mais um pouco. “Contratei até um consultor para ajudar na minha recolocação profissional”, diz. O administrador de empresas faz parte de uma geração de jovens com idade entre 16 e 29 anos, competentes e com bom nível de escolaridade, cujo potencial está deixando de ser aproveitado por causa da crise e do consequente desemprego que assombra o País. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicado na terça-feira 28 mostrou que a falta de trabalho para essa faixa etária saltou de 12,8% para 15,7% de entre março de 2014 e 2015. Mais de 500 mil jovens estão desocupados nas seis principais metrópoles do País. “A América Latina tem neste momento a geração mais bem educada de sua história e a que mais sofre com as condições irregulares do mercado”, afirma Elizabeth Tinoco, diretora da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para América Latina e Caribe, referindo-se à dificuldade de encontrar vagas e à conseqüente opção pela informalidade. “O desemprego juvenil é elevado, mas é a ponta do iceberg do problema da falta de oportunidades para os iniciantes na vida profissional.”
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Neste Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, os brasileiros não tiveram muito o que celebrar. Segundo o IBGE, aumentou também a taxa geral de desemprego, chegando a 6,2%, maior percentual desde maio de 2011. A crise, claro, é o principal vilão dessa conjuntura. E a população jovem é a que primeiro sente as consequências dos indicadores econômicos ruins. A coordenadora do sistema de pesquisa de emprego e desemprego do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Lúcia Garcia, afirma que há uma redução na presença de jovens no mercado nacional porque as empresas oferecem mais espaço para profissionais maduros. Hoje, a população com menos de 24 anos enfrenta dificuldades por causa da pouca experiência. “As empresas afirmam que eles não têm habilidades e bagagem e eles ainda disputam o espaço no mercado com profissionais com mais conhecimento, na faixa dos 40 e 50 anos.” A apenas dois meses da formatura no curso de Rádio e TV, Guilherme Moitinho, 21 anos, vive a dificuldade de procurar trabalho sem ter exercido nenhuma função na sua área. Nem estágio ele conseguiu, mesmo tentando vagas desde o começo do curso. “Neste ano fiz apenas uma entrevista, mas nem chamado eu fui”, diz. No País, de acordo com a especialista, quase metade dos desempregados são jovens.
Esse fenômeno não é privilégio do Brasil. Em todo o mundo, os profissionais em início de carreira são considerados o segmento mais afetado pelas ondas de desemprego. A crise econômica que abalou o mundo em 2008 fez a taxa de desemprego entre jovens alcançar percentuais entre 40% e 50% em países como Portugal e Espanha. “No Brasil não é diferente, os jovens ganham pouco e têm menos oportunidades no mercado”, afirma Lúcia Garcia, do Dieese. Influenciados por esse conjunto de fatores negativos, eles acabam escolhendo segmentos da economia com menos dificuldades. Segundo ela, muitos buscam o primeiro emprego no setor do comércio e depois não conseguem mudar de área em função da pouca experiência em outras atividades. É o caso de Juliana Thaís Paes dos Santos, 20 anos, técnica em Turismo e Farmácia e atualmente estudante de Química numa escola profissionalizante. Depois de ser demitida do emprego de recepcionista em uma concessionária de veículos importados em São José dos Campos, no interior de São Paulo, em outubro de 2014, já mandou mais de uma centena de currículos, até para setores sem relação com sua formação. “Fiz umas 15 entrevistas, até emprego em caixa de loja já tentei”, diz. “Estou procurando trabalho principalmente para pagar a faculdade de Engenharia Química que quero cursar.”
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Ainda que a crise econômica seja o desencadeador da falta de emprego, há outro ponto que deve ser levado em consideração quando o assunto é mercado de trabalho: a educação. Nesse quesito, o Brasil vive uma contradição. Embora o ensino superior tenha chegado à classe C e mais pessoas se qualifiquem em faculdades, cursos de extensão e técnicos, o mercado de trabalho apresenta condições ruins para absorver essa nova mão de obra especializada porque o sistema educacional não prepara o aluno para a vida profissional. Desde a formação básica, o ensino brasileiro é pautado no desempenho em provas, como vestibular. “Nosso sistema está falido em termos de formação profissional. Há mais preocupação com o vestibular do que com o mercado de trabalho”, afirma Maurício Sampaio, fundador do Instituto MS de Coaching de Carreira. Para o especialista, a legislação educacional está fora do contexto e não percebe hoje o que o mercado vai exigir do profissional no futuro. “Essa geração tem muito potencial e poderia criar mudanças econômicas e sociais muito maiores do que já está fazendo”, afirma Sampaio, que foi diretor de instituição de ensino por mais de 20 anos. “As escolas e universidades precisam discutir valores, competências socioemocionais, propósitos, identidades. E isso não acontece.”
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Uma das consequências mais graves do crescimento da taxa de desemprego é o aumento da informalidade. Um estudo da OIT divulgado na quarta-feira 22 revelou que existem hoje pelo menos 27 milhões de jovens na América Latina que trabalham em condições informais. O relatório estimou que seis em cada dez postos de trabalho disponíveis para essa faixa etária são empregos com baixos salários, sem contratos, estabilidade, proteção social ou direitos trabalhistas. “Estamos diante de um desafio político importante, já que o elevado desemprego e informalidade configuram um quadro de desalento e falta de oportunidades que pode comprometer a trajetória futura dos jovens no mercado”, afirma o especialista em emprego juvenil da OIT, Guillermo Dema. O engenheiro ambiental Johann Constantino Lima, 24 anos, está desde janeiro de 2014 trabalhando sob condições informais. Formado pela Fundação Santo André, em São Paulo, ele fez estágios desde o segundo ano da faculdade. Chegou a atuar por um ano e meio no Instituto Geológico do Estado de São Paulo, mas desde setembro de 2014 presta trabalhos esporádicos. Lima afirma procurar emprego diariamente. Só neste ano, enviou mais de 40 currículos, até agora sem nenhum retorno sequer. “É ruim ficar na informalidade, sem convênio médico e sem ter como comprovar a experiência”, diz ele. “Se a situação não melhorar até o final do ano, pretendo sair do País para trabalhar ou cursar um mestrado.”
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Diante de um cenário tão desanimador, a questão é como criar alternativas para resolver o problema. Segundo Ruy Braga, professor da Universidade de São Paulo (USP) especializado em Sociologia do Trabalho, seria preciso regular o mercado de trabalho e não flexibilizá-lo. “Porque cada vez que se flexibiliza também se desestimula a empresa a investir em ciência e tecnologia e em ganhos de produtividade.” Por parte da iniciativa privada, algumas alternativas são criadas para detectar falhas e aproveitar a mão-de-obra disponível. A empresa de consultoria estratégica McKinsey, presente em diferentes países do mundo, por exemplo, elaborou um programa chamado Generation, que detecta as necessidades dos empregadores, seleciona os jovens profissionais e monta cursos para ensinar habilidades e competências necessárias para determinadas vagas. “Estamos criando uma metodologia para possibilitar o ensino em grande escala”, afirma Mona Mourshed, especialista em educação e líder em prática de ensino da McKinsey. Os cursos ensinam habilidades técnicas e comportamentais, como resolução de problemas e capacidade de comunicação para cada área. “Nosso objetivo é que em cinco anos possamos ajudar 1 milhão de jovens de cinco países a conseguir emprego”, diz. Por aqui, o programa está em fase de implantação. “As empresas precisam desenvolver iniciativas para que a juventude tenha total domínio sobre tecnologias e ferramentas básicas de informática”, diz João Baptista Brandão, professor de liderança, gestão de pessoas e carreiras da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “O governo, por sua vez, pode ajudar com programas de qualificação em parceria com instituições privadas.”
Especialistas concordam que além da crise, com recessão econômica e corte de vagas, e das falhas no sistema educacional para formação de profissionais, atualmente as novas gerações não encontram o espaço adequado a seus anseios e habilidades nas empresas, que em muitos casos ainda têm uma mentalidade antiquada em relação ao papel do trabalho na vida das pessoas. “A geração atual prefere seguir o caminho contrário dos pais. Antes, era comum escolher um curso mais tradicional, como administração ou direito, ficar muito tempo na mesma empresa e ver o trabalho apenas como meio de ganhar dinheiro”, afirma o coach Maurício Sampaio. “Mas esses jovens procuram propósitos no ambiente profissional, querem se sentir parte de um grupo que busca resultados. Se não tiverem isso, vão ficar desmotivados.” Em contrapartida, uma das críticas que se faz à atual juventude é que ela tende a pular etapas e por isso é difícil reter essa mão-de-obra. “A companhia perde eficiência e os jovens acabam sem aprender os processos”, afirma Brandão, da FGV.
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Para Eduardo Zylberstajn, professor de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a situação deve piorar antes de melhorar. “A dificuldade de entrar no mercado torna mais difícil o ganho de experiência e isso afeta principalmente os mais jovens. Períodos de crise têm impactos de longo prazo na vida dos trabalhadores”, diz. O sociólogo Ruy Braga vê a multidão de jovens desempregados e desiludidos com o desmoronamento de suas expectativas como um barril de pólvora para a política nacional. “Essa insatisfação tem um potencial explosivo muito grande. Os protestos que vimos na Espanha em 2011 e no Brasil em junho de 2013 provavelmente serão vistos de novo em um período bem próximo”, afirma. Deixar de aproveitar essa nova mão de obra para o desenvolvimento do País pode ser algo altamente comprometedor. “Se o desemprego continuar aumentando, teremos problema com a nossa juventude”, diz Lúcia, do Dieese. “Na década de 1990, tivemos uma geração totalmente perdida em função da elevada taxa de desemprego e agora não podemos assistir o mercado se desestruturar novamente.” Previsões mostram que a economia brasileira deverá começar a se reestruturar somente em 2017. Ainda não começamos a viver uma tragédia, atestam os especialistas, mas com o mercado estagnado, o futuro profissional da melhor geração do Brasil está em jogo. 
Fonte. http://www.istoe.com.br/
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Professores em greve marcam nova Assembleia para segunda

Professores em greve marcam nova Assembleia para segunda
Muita confusão marcou a assembleia geral dos professores  da Paraíba. Eles não chegaram a um acordo e marcaram uma nova reunião para a próxima segunda-feira. Após o decreto de ilegalidade por parte da justiça na última semana, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (SINTEP), pediu o fim da greve dos professores em todo o estado.

Por causa da decisão e da alegação de desconto nos contracheques, os grevistas não quiseram retornar às salas de aulas. Revoltados, gritavam palavras de ordem e foram até a sede do sindicato. Na confusão, o portão foi quebrado e alguns professores acusaram integrantes da direção do SINTEP e seguranças de agressão.

A polícia foi chamada para evitar maiores problemas.

O SINTEP informou que a greve acabou porque foi uma decisão de 10 das 12 assembleias regionais que aconteceram no estado. Com relação aos descontos nos salários dos professores, o sindicato informou que irá conversar com o governo do Estado e Secretaria de Educação.

Em nota, a Secretaria disse que vai pagar os descontos aos professores que comprovarem que trabalharam durante a greve. Orienta que as escolas apresentem um plano de reposição de aulas para, "após análise, terem regularizados os valores descontados".

Os professores grevistas informaram que voltarão às atividades na segunda-feira, 04, e formularão plano de reposição de aulas.


Redação: PBagora
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